28/05/2024

Fonte: https://portaldamineracao.com.br/ 

A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma coalizão global para viabilizar a transição energética visando uma economia de baixo carbono. Para isso foi desenvolvido o Painel sobre Minerais Críticos para a Transição Energética.

Em suma, o objetivo do Painel é desenvolver um conjunto de princípios comuns e voluntários para criar confiança, orientar a transição e acelerar a corrida às energias renováveis. No evento de lançamento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que “um mundo impulsionado por energias renováveis depende essencialmente de minerais”. São os chamados minerais críticos.

Além disso, conforme ressaltou o secretário-geral da ONU, para os países em desenvolvimento, esses minerais representam uma oportunidade crucial, capaz de gerar empregos, diversificar economias e aumentar significativamente as receitas, desde que sejam gerenciados de forma responsável.

O Painel será co-presidido pelo Embaixador Nozipho Joyce Mxakato-Diseko da África do Sul e pela diretora-geral de Energia da Comissão Europeia, Ditte Juul Jørgensen. Terá a participação de governos, organizações intergovernamentais e internacionais, indústria e sociedade civil. O Brasil integra o grupo de países-membros ao lado da África do Sul, Austrália, Chile, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Reino Unido e outros.

O que são minerais críticos e sua importância para a transição energética

Os minerais críticos são aqueles necessários para a transição energética e a economia de baixo carbono. Segundo a ONU, minerais como cobre, lítio, níquel, cobalto e elementos de terras raras, entre outros, são componentes essenciais de tecnologias de energia limpa, incluindo turbinas eólicas, painéis solares, veículos elétricos e armazenamento de baterias.

Desse modo, segundo o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, os minerais críticos “são fundamentais para uma economia de baixo carbono. Sem eles não há eletrificação, não há carros elétricos, não há aerogeradores para produção de energia eólica. O Brasil tem uma possibilidade imensa, com lítio, com nióbio, com tântalo, entre tantos outros minérios e precisa ampliar sua produção”, avalia.

O IBRAM e a transição energética

Atualmente, com as mudanças climáticas avançando cada vez mais rápido, a transição energética é urgente. Ou seja, migrar de matrizes energéticas poluentes para fontes de energia limpa é fundamental para tentar conter o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a elevação da temperatura global.

Nessa empreitada, o setor mineral tem papel fundamental, tanto na busca e pesquisa por minerais críticos, quanto na definição de estratégias para a transformação energética nacional e mundial.

Em relação aos esforços empreendidos pela mineração, Raul Jungmann defende que o Brasil precisa se posicionar na vanguarda da oferta de minerais estratégicos para promover a descarbonização. “A segurança mineral, ou seja, a plena oferta de minérios, é transversal. Ela proporciona bases para a segurança alimentar, para a segurança energética e para a segurança climática”, afirma.

Nesse sentido, o IBRAM reconhece como primordial o uso de fontes alternativas de energia e estabeleceu esse compromisso na Agenda ESG da Mineração do Brasil. Ainda, para colaborar com o debate sobre a expansão da produção de minerais críticos e estratégicos, o Instituto realizará, nos dias 07 e 08 de maio, em Brasília, o Seminário Internacional de Minerais Críticos e Estratégicos.

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