Basta cumprir a lei. Está na hora de nos comunicarmos com o mundo todo. Estamos apanhando na incompetência da comunicação.Todos já sabem muito bem que a palavra agronegócio, tradução de agribusiness, criada lá em Harvard, Estados Unidos, na década de 50 quer dizer um sistema de atividades interligadas vindo desde o consumidor final e o que passa pela sua mente, até o geneticista que melhora a semente. E nesse sistema tem a indústria, o comércio, o serviço, é lógico produtores rurais.
Os produtores rurais são o elo mais frágil do sistema. Por quê? Óbvio. Além de serem aqueles que produzem alimentos, fibras, energia, são os guardiões do meio ambiente. E mais são milhões espalhados. No Brasil cerca de 5 milhões.
Então se pegarmos as 400 corporações do pós-porteira das fazendas, elas impactam mais de 70% de todo agronegócio. E se falarmos das outras 100 maiores corporações do antes da porteira, elas definem praticamente toda ciência e tecnologia a ser usada na originação de tudo.
Então 500 corporações definem os elos do antes e do pós-porteira. E do lado de dentro são 5 milhões. Logo a relação é de 5 milhões de produtores com 500 empresas de ciência, tecnologia, trading, industrialização, varejo, bancos e distribuição.
Por isso, sabendo que agronegócio exige administração desses elos, aquilo que mais toca o coração e as mentes dos consumidores finais dos produtos do agro são as famílias agrícolas. Sim, as famílias. Casais, com filhos e filhas, e colaboradores mulheres, homens, jovens. Desta forma é muito inteligente que o setor utilize na sua comunicação o poder da família agrícola.
E no Brasil, o único país do mundo que tem nome de árvore, a árvore precisa estar em tudo.São famílias agrícolas com a agricultura de baixo carbono, com integração lavoura pecuária e floresta e com atividades da madeira totalmente sustentável, o melhor símbolo que o pais pode usar para iniciarmos algo inteligente no diálogo com as sociedades do mundo.
Hora do agronegócio com comunicação de gente inteligente. Famílias agrícolas produzindo alimentos com árvores preservadas lado a lado. O que o mundo precisa saber do Brasil está aí. E para isso, basta seguir a tecnologia e a lei.
José Luiz Tejon para Jovem Pan.
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